Por meio da Portaria N° 849, de 27 de
março de 2017, o Ministério da Saúde incluiu Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança
Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia,
reflexoterapia, Reike, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Tal medida
atende ao que preconiza a Organização Mundial de Saúde: reconhecimento e
incorporação das Medicinas Tradicionais e Complementares nos sistemas nacionais
de saúde.
As Práticas Integrativas e Complementares,
conhecidas popularmente como “ramos da medicina alternativa”, precisam ser
reconhecidas, valorizadas e incorporadas ao cotidiano do nosso Sistema Único de
Saúde (SUS). Tal necessidade se dá porque tais práticas tem o objetivo de
garantir a prevenção de agravos, a promoção e a recuperação da saúde, com
ênfase na atenção básica, além de propor o cuidado continuado, humanizado e
integrado em saúde, contribuindo com a resolubilidade do sistema de saúde com
qualidade, eficácia, eficiência, segurança e participação social no uso.
Ademais, não somente o médico, como
também toda a equipe que trabalha pelo bom funcionamento do SUS, precisa
valorizar as vivências e as experiências pessoais dos cidadãos. Ao exigir que o
paciente abandone determinado tratamento alternativo, os profissionais da saúde
podem estar comprometendo o tratamento e, consequentemente, a melhora do estado
de saúde do paciente. Além disso, as Práticas Integrativas e Complementares
estão fundamentadas em pesquisas científicas. A acupuntura, por exemplo, é uma
tecnologia de intervenção em saúde que aborda de modo integral e dinâmico o
processo saúde-doença.
As Práticas Integrativas e
Complementares, portanto, existem para aumentar a quantidade de recursos que
podem ser utilizadas pelos cidadãos. Além disso, tais práticas colaboram para que
a medicina se torne cada vez mais humanizada. Ademais, as Práticas Integrativas
e Complementares fazem com que o cidadão se sinta mais à vontade e integrado ao
Sistema Único de Saúde. Isso porque ele passa a se sentir mais respeitado, valorizado
e, principalmente, bem acolhido.
Jornal O Estado, Fortaleza-CE, 31 de março de 2017
Jornal O Estado, Fortaleza-CE, 07 de abril de 2017
Jornal O Estado, Fortaleza-CE, 07 de abril de 2017
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